Reggae Brasil
MARIETTI FIALHO
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Uma voz acalenta a cena da música negra no sul do país, com o veludo da pele traduzido em sonoridades ao mesmo tempo suaves e cheias de força, com a delicadeza da mãe que acalenta seu filho e o poder da guerreira que defende a sua origem, usando como arma o som do instrumento musical mais antigo e perfeito. É Marietti Fialho, gaúcha e porto alegrense, bisneta de escravos e de portugueses, que herdou o gosto e o talento para a música dos país, Gerci Pacheco Fialho e Caitano Fialho Netto. Essa voz da Marietti começou a ser ouvida há quase 20 anos, como integrante de uma das bandas pioneiras – e até hoje uma das maiores referências – do reggae feito no Rio Grande do Sul, a Motivos Óbvios. Ela começou como backing vocal, em 1990, e logo em seguida conquistou o posto de vocalista principal, que ocupou durante dez anos, até 2001, com muita presença de palco, muita atitude e empatia com o público. Ganhadora do Prêmio Açorianos de Música, na categoria Melhor Intérprete de Pop Rock, naquele ano mesmo, Marietti iniciou um novo trabalho, reunindo uma considerável bagagem desses anos todos como intérprete. Muito além do reggae, Marietti empresta sua voz para outros gêneros musicais, sempre com segurança e conhecimento. Ainda integrante da Motivos, Marietti cantou blues como vocalista da Terraplane Blues. Cantou rap com Piá e a banda Da Guedes, referências do hip hop local. E foi ainda backing vocal para Gilson e Banda Ponto G (atual Limusine Negra), no CD Banda Partido de Primeira. Com a banda Motivos Óbvios, Marietti participou das coletâneas Porto Reggae e Tri-legal do Reggae. Também participou dos CDs Rádio Comunitária Legal e Reggae às Pampas, Zona Norte Primeiro Passo e Baladas do Bom Fim (um tributo a Nei Lisboa), como uma interpretação elogiada do clássico “Telhados de Paris”. Esteve também na trilha sonora e figuração do filme Neto Perde Sua Alma. Nesse novo trabalho, Marietti fez shows em teatros e várias casas noturnas de Porto Alegre. Em 2004 participou pelo Projeto Sempre as Terças, na Unisinos, no Teatro Padre Werner, que foi gravado pela TVE/RS e TV Unisinos, para o Programa Palcos da Vida, no Instituto Odomodê, Assembléia Legislativa (Sarau no Solar), na Cidade Camaquã, no Dia Nacional da Consciência Negra, em 2005. Em 2006 fez show na cidade de Osório, pelo Simpósio de Cultural Negra. Ministrou também oficina de Técnicas Vocais na Escola João Satte – pelo projeto Escola Aberta, de outubro de 2005 a outubro de 2006 e na Associação de Moradores da Vila Santa Rosa. Essa voz da Marietti já ultrapassou as fronteiras do Rio Grande do Sul e foi ouvida no Rio de Janeiro, Uruguai, Argentina, Paris, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e em todo interior do Rio Grande do Sul. Essa bagagem toda coloca a Marietti em eventos de grande significado artístico, cultural e político. Ela apresentou o primeiro e quinto Fórum Social Mundial/POA e cantou no primeiro, segundo e terceiro. Foi Jurada do Prêmio Açorianos de Música de 2002 e da Nona edição do Festival de Porto Alegre. As musicas que Marietti canta recebem em seus arranjos um brilho especial, com fortes influências do jazz, do samba, do reggae, do funk e da bossa nova. É Música Preta Brasileira. Faz tempo, ela vem sendo acompanhada por um time de músicos de primeira, que garantem o balanço e a pegada: Chico Ferretti, James Liberato, César Audi e Alvaro Luthi..
A cantora Marietti Fialho, uma das vozes iluminadas da música negra do lado de cá do Oceano Atlântico, lançou o seu primeiro disco solo em 18 anos de carreira, no dia 1o de Outubro, no Bar Opinião, em Porto Alegre. “Este trabalho é a minha vida, foi o que ouvi da minha infância até hoje”. Assim, Marietti define “Eu vou à Luta”, que reúne músicas inéditas, com composições de Luiz Vagner, Chico Ferretti, Jorge Foques, Da Gama e Xiko Mestre, e duas músicas próprias, uma delas feita em parceria com o amado, Ton Matos. Em português e até ioruba, Marietti mistura elementos de samba, jazz, soul, funk dos anos 80 (que não tem a ver com o “pancadão” de hoje), hip-hop, maracatu, reggae e bossa nova. Resumindo: “Música Preta Brasileira”. Selecionado pelo Fumproarte, “Eu vou à Luta” foi gravado no Estúdio Transcendental, em Porto Alegre, com arranjos e produção musical de Chico Ferretti. Acompanham no disco de Marietti os músicos Chico Ferretti (teclado), James Liberato (guitarra), César Audi (bateria) e Álvaro Luthi (baixo). Os convidados especiais são Amauri Iablonovski (sax), Sérgio Dias (trombone) e Anjinho do Trompete. Scratchs a cargo do DJ Anderson, percussão de Giovani Berti, Rafael Santos no violão e teclado, Rosa Franco e Da Gama nos violões. Completam o time as backing vocais Gabriela Ferretti e Claudia Quadros. Direção Geral de Marietti Fialho e Produção executiva de Elenice Zaltron..
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http://marietti-fialho.blogspot.com.br/
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